Dias de sol, dias lindos cheios de luz. Abro a caixa de emails de questões que vão ser respondidas na parte dedicada ao consultório sentimental. Hoje reunimos mais uma vez algumas questões que vão ser respondidas pela Dr.ª Ana Escapadinha, cujo objectivo é a promoção de encontros felizes.
Uma profissional que já deu provas com largos anos de experiência dentro e fora do consultório. Uma verdadeira “pro” na orientação das pessoas para a fuga quando uma relação está verdadeiramente a dar para o “torto”. A referir, que alteramos os nomes para respeitar a privacidade dos intervenientes.



Ana E, Antes demais obrigada por enviar a sua dúvida! Obrigada pelo email. Devo dizer-lhe que pelo menos entre os dois, você é a especialista aqui nos limites da Lia. De certa forma, se acha que ela teria uma resposta negativa aos conselhos sexuais da sua experiência de vida, provavelmente está correta. Se deseja evitar um constrangimento potencial, isso é totalmente compreensível e você deve agir com cuidado. Mas acho que tem algumas opções. Sugeria-lhe que oferece-se á sua irmã um livro, sobre vida sexual, pois não me parece que eles pesquisem muito na internet sobre o assunto. Acho que poderia dar este livro á sua irmã num um ambiente privado. Pode sugerir como tema de conversa a abstinência que existe atá á data do casamento que acaba por coloca pressão no relacionamento. Porém aborde o tema de forma leve e sem acrescentar muito mais. Principalmente se não sentir muita reciprocidade no avanço da conversa. Logo que ela ganhe mais confiança e ela saiba que é livre para conversar se ela tiver alguma dúvida. Ou então precisar desabafar, e deixe por isso mesmo. Alternativamente ou adicionalmente, o seu irmão poderia incentivar seu cunhado. Poderiam na conversa incentiva- lo a falar com o pastor sobre maneiras de resolver esse problema. Meu pensamento para ambas as sugestões é que a Lia e o marido possam ter mais facilidade em "ouvir" dicas e incentivos sobre a intimidade de fontes cristãs. Isso também muda o fardo da educação para si e o seu irmão. Pode ser o suficiente para eles perceberem que o seu problema é comum em sua comunidade. Decerto não algo que eles precisam resolver por conta própria.






Ana E, Muito obrigada pelo seu email. Sinto muito que isso tenha acontecido consigo e com seu casamento. Parece que o facto de ainda terem que se cumprir regras de distanciamento e as pessoas estarem mais em casa em nada facilita o processo. Analisando ponto a ponto decerto que me parece que tem aqui dois caminhos. Ou a leitora aceita que ele a tenha traído e têm uma conversa séria onde definem o que pretendem da relação. Ou por outro lado começam a tomar atitude de divorcio. Pelos anos como psicóloga que tive já acompanhei vários casais e não aconselho a divorciar-se. Decerto que batalharam para que o relacionamento se torna-se um casamento. Tentem pelo menos que o casamento se consiga “concertar”. Para isso esteja atenta aos sintomas. Ele demonstra-se arrependido embora não há garantias que ele não volte a fazê-lo. Por outro lado se não lhe der uma oportunidade vai-se arrepender. Outra situação a ponderar são as dividas e as responsabilidades como casal. Quanto a isso faça uma avaliação á depend~encia económica que há no casal E já agora em que situação se encontra a leitora. Ecomomicamente independente dele? Ou iria precisar dele? Outra questão tem forma de ter ajuda se pretender divorciar-se? São questões que se deve debruçar, além disso que deve “estudar com cuidado”. Relativamente a esse ao divorcio, pense bem. Tomar atitudes radicais e com a “cabeça quente” não resolvem as situações. Tente resolver as situações a bem e para o bem de ambos. Gostaria de acrescentar que não há problema em se se sentir irritado, traído, magoado ou mesmo irritada ou irada. Às vezes, a nossa compreensão intelectual de uma situação não influencia nossa resposta emocional, e seus sentimentos são bons, não importa o que sejam. O seu marido está realmente arrependido? Valorizou a vossa relação depois de ter feito o que fez? Para ter certezas e isso é bem difícil vai precisar de tempo. Porque não tenta se separa por um período de tempo? O que estou a dizer não será romper o casamento mas sim afastar-se se puder, como ainda não tem filhos será mais fácil. Após uns tempos afastados fariam um acordo como seria a partir dali. Seria um marco para corrigir erros. E tirar dúvidas e limar arestas da vossa relação. Se possível seria melhor recorrerem a um terapeuta para melhor avaliar toda a situação. Você está apenas começando a enfrentar o que essa situação significa para você como casal, e não há problema em não entender ainda.






Ana E, • Antes demais obrigada pelo seu email. quando indica que faz sexo em locais públicos tenha algum cuidado. Diz-me que provavelmente não serão apanhados, mas preciso ressaltar que poderá sofrer que existem complicações legais se forem apanhados a fazer sexo no carro. Procure as leis e verifique se não estão perto de nenhuma escola, mesmo que não esteja aberta. Outra situação é exatamente o oposto os perigos de irem para sítios mais isolados que poderão colocar-se em perigo. O ideal seria cada um tentar encontrar soluções viáveis e conscientes. Uma casa de família que não seja habitada, um dia ou da parte da tarde que saibam q não vai estar ninguém em casa. Estas situações são sempre complicadas nomeadamente nos dias de hoje. Vou abordar aqui alguns aspetos a ter em conta. Mais que a pergunta que indica pense na consequência de fazer sexo. Fazer sexo desprotegido implica a possibilidade de uma gravidez indesejada. Quanto a esse aspecto muito cuidado, embora não indique se está a usar algum método contraceptivo use pelo menos preservativo. Decerto que pretende encontros felizes e satisfatórios, quando não pode estar com o seu parceiro mas sente vontade. Pensou em usar um vibrador? Existem de vários tamanhos e pode usar sozinha, no banho, no quarto. Além disso podem fazer a “três” e poderá ser estimulante para os dois caso o seu parceiro tiver “uma mente aberta”. Sendo assim explore as várias possibilidades, além de usar vídeo, mensagens eróticas, fotos etc , tudo depende da confiança e intimidade que tem. Faço-lhe a ressalva que caso avance para troca desse tipo de “material” proteja sempre a sua segurança e privacidade caso o relacionamento se desfaça. Por exemplo, fotos nunca com a face ou tatuagem que a identifique. Relativamente á possibilidade do carro caso seja essa a que terá que optar quando escolherem o local mais conveniente leve o “Kit”. Passo a explicar, uma observação sobre o lubrificante. Como indica que ambos estão nervosos e pouco á vontade nessas situações o lubrificante faz milagres. Além disso pode levar uma toalha e alguns toalhetes húmidos nas aventuras do seu carro para poder usar o lubrificante que quiser sem se preocupar com a limpeza ou voltar para casa pegajosa.

